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Legado das Palavras: Na Estante - Resenha - A Invenção de Hugo Cabret

Na Estante - Resenha - A Invenção de Hugo Cabret

By | 13:56:00 Deixe um comentáro



Olá, leitores do Legado das Palavras!

Novamente o cinema e literatura se misturam e a partir disto temos uma obra incrivelmente apaixonante. Recentemente isso ocorreu ao ler O Clube do Filme, mas embora ele abordasse o cinema, tratava-se de uma história não ficcional - mais precisamente, era um relato. Pois bem, finalmente tirei o livro A Invenção de Hugo Cabret do autor Brian Selznick, pulicado pela editora Edições Sm, da minha estante e comecei a ler sem maiores pretensões.
Não consegui parar antes da última página.

A história já era uma velha conhecida graças a memorável adaptação cinematográfica, porém, quando uma obra é realmente boa, ela irá te surpreender. Sempre. O livro tem uma leitura leve e muito ágil que flui de vento em popa, algumas horas são suficientes para termina-lo. Agilidade essa que sedeve ao fato da narrativa possuir belíssimas ilustrações e fotografias. Sim, narrativa, afinal elas contam a história no lugar do texto. Nada melhor que utilizar o velho clichê: uma imagem fala mais que mil palavras. Os traços utilizados nas ilustrações são simples e feitos com grafite, porém agregam à obra um valor singular. Confira algumas das ilustrações:


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Hugo Cabret é um garoto órfão que mora escondido nas paredes da estação de trem e vive de realizar as devidas manutenções nos relógios da estação. Ele guarda consigo um autômato quebrado, encontrado por seu pai e deixado a ele após seu falecimento. Hugosobrevive roubando comida e suprimentos. Para conseguir continuar o trabalho com o autômato de seu pai, ele furta ferramentas e peças necessárias de uma loja de brinquedos da estação. Contudo, um dia, ele é capturado pelo dono da loja, Georges, um homem amargo e enigmático. Georges não entrega Hugo ao guarda da estação, porém, toma o caderno que era do pai do garoto, que contém as informações e os estudos a cerca do autômato. Hugo, por sua vez, o segue até sua casa na tentativa de recuperar o caderno de valor imensurável, é quando ele conhece a afilhada de Georges, Isabelle, ela, ao ouvir sua história, promete que irá ajudá-lo. E então uma aventura cheia descobertas em relação a Georges se inicia.

Em A Invenção de Hugo Cabret autor faz uma bela homenagem a George Méliès, um dos homens mais importantes na história da sétima arte, tido como o “pai dos efeitos especiais”. Além da trama que envolve Hugo, viajamos até o passado do cinema, aos seus primórdios, não há nada melhor para quem ama cinema conhecer mais sobre a arte, afinal, amar cinema como um todo é amar até mesmo os primeiros filmes, o cinema preto e branco, filmes mudos.
Nada mais justo que deixar um espaço especialmente particular para o livro na estante, eu, como cinéfilo de carteirinha e leitor assíduo, simplesmente tenho que admitir que essa obra é uma mescla perfeita entre as duas artes, onde através de uma homenageia e carrega o leitor até as memórias da outra.
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